Saltou ao lado dela e entregou-se aos beijos, à mão que dançava sobre sua cabeça e aos dedos que acariciavam seu órgão. "Ahhhh... Ahhhh...'', gemia baixinho: a experiência de manipular seu próprio ''brinquedo'' era incomparável à de outra pessoa fazendo-o. Pouco lhe incomodava o suor ou o calor, só importava-lhe ela: ela e seus seios volumosos, ela e seus lábios carnudos, ela e seu lisinho segredo... ela segurou a mão dele e de leve a fez desfilar sobre seu corpo feminino simultaneamente delicado e sensual, até que chegou lá - o lugar secreto, fonte dos delírios e deleites de tantos homens. Ele sentiu seus dedos tocando o que pareciam lábios e então entrar em algo quente e úmido. Mal conseguia raciocinar, tal era sua excitação naquele momento; cada centímetro mais profundo que seus dedos iam e cada carícia que ela fazia em seu rígido falo faziam-lhe percorrer um frio pela espinha, ao mesmo tempo em que seu sangue esquentava.
Com a permissão dela, subiu sobre seu corpo e beijou-lhe da boca ao umbigo, mas, ao chegar lá - lá, o paraíso dos amadurecidos - não soube o que fazer. Ela então levantou-lhe e sussurrou-lhe algo que o fez corar. Lá estava ele, segundos depois, cumprindo o pedido de sua mestra, rainha, deusa; com sua própria língua, deliciava-se do segredo daquele corpo de mulher, e ela deliciava-se também. Os gemidos dela enlouqueciam-no, estimulavam-no; os movimentos acima e abaixo daquela mão, quase de uma criança, sobre o órgão com tão poucos pelinhos divertiam-na. Ela então levantou-se, ordenou-o que deitasse e retribuiu-lhe o favor: chupou-lhe, lambeu-lhe, deu-lhe com seus saborosos lábios e língua o prazer que os conhecimentos de menino dele jamais lhe proporcionariam.
Por fim, o líquido branco, quente e viscoso jorrou, denunciado pela expressão de prazer naquele rosto de garoto. Exausto como estava, ele dormiu logo depois. Ela levantou-se, banhou-se, vestiu-se e, antes de sair, deu uma última olhada no menino, sorrindo. Fora divertido iniciar-lhe nas artes de Eros, mas outras camas a esperavam.